Como funciona a direção hidraulica

Como funciona a direção hidraulica

Você sabe que ao virar o volante do seu carro, as rodas mudam de direção. É só uma questão de causa e efeito, certo? Mas uma série de coisas interessantes acontecem entre o volante e os pneus para que isso ocorra.

Neste artigo, veremos como funcionam os dois sistemas de direção mais comuns dos carros: pinhão e cremalheira e esferas recirculantes. Em seguida, examinaremos a direção assistida descobrindo futuros desenvolvimentos interessantes nos sistemas de direção, resultantes, em sua maioria, da necessidade de reduzir o consumo de combustível dos carros. Mas primeiro veremos o que faz um carro mudar de direção. Não é tão simples quanto você imagina!

Mudando de direção

Você ficará surpreso ao saber que, ao virar o volante de seu carro, as rodas dianteiras não apontam na mesma direção.

Para um carro realizar uma curva suavemente, cada roda deve seguir um círculo diferente. Como a roda interna segue um círculo com raio menor, na verdade ela faz uma curva mais fechada do que a roda externa. Se você desenhar uma linha perpendicular a cada roda, as linhas irão se interceptar no ponto central da curva. A geometria dos elementos de transmissão de movimento da direção faz com que a roda interna esterce mais do que a roda externa.

Há tipos diferentes de mecanismos de direção. O mais comum são o tipo pinhão e cremalheira e a de esferas recirculantes.

Direção de pinhão e cremalheira

A direção de pinhão e cremalheira está se tornando rapidamente o tipo mais comum de direção nos carros, caminhonetes e utilitários esportivos. Ela é realmente um mecanismo bastante simples. Um conjunto de engrenagens de pinhão e cremalheira é encerrado em um tubo metálico, com cada extremidade da cremalheira saindo do tubo. Uma haste, chamada barra de direção, se conecta a cada extremidade da cremalheira.

O pinhão é fixado à árvore de direção. Quando você vira o volante, o pinhão gira e movimenta a cremalheira. A barra de direção em cada extremidade da cremalheira se conecta ao braço de direção na manga de eixo (veja o diagrama acima).

O conjunto de engrenagens de pinhão e cremalheira faz duas coisas:

  • converte o movimento de rotação do volante de direção no movimento linear necessário para girar as rodas;
  • proporciona uma redução por engrenagens, o que facilita virar as rodas.

Na maioria dos carros, são necessárias três ou quatro voltas completas do volante para fazer com que as rodas se movam de batente a batente (de totalmente à esquerda para totalmente à direita).

A relação de direção é a relação entre o tanto que você gira o volante e o tanto que as rodas giram. Por exemplo, se uma volta completa (360 graus) do volante resulta em um giro das rodas do carro em 20 graus, então a relação de direção corresponde a 360 dividido por 20, ou 18:1. Uma relação mais alta significa que você tem de girar o volante mais vezes para que as rodas girem um determinado número de graus. No entanto, será necessário um menor esforço por causa da relação de transmissão das engrenagens mais alta.

Geralmente, carros esportivos mais leves têm relações de direção mais baixas do que as de carros maiores e caminhões. A relação mais baixa proporciona uma resposta mais rápida (você não tem de girar tanto o volante para que as rodas girem um determinado número de graus), o que é desejável em carros esportivos. Esses carros menores são leves o suficiente para que o esforço requerido para girar o volante seja adequado, mesmo com relação de direção mais baixa.

Alguns carros têm direção de relação variável, que usa um conjunto de pinhão e cremalheira com dentes de passo (número de dentes por centímetro) diferente no centro e nas extremidades. Isso torna a resposta do carro mais rápida ao iniciar uma curva (a cremalheira está próxima ao centro) e também reduz o esforço necessário nas proximidades dos limites de esterçamento das rodas.

Direção hidráulica de pinhão e cremalheira

Quando pinhão e cremalheira se encontram em um sistema de direção assistida hidráulica, o desenho da cremalheira é um pouco diferente.

Parte da cremalheira contém um cilindro com um pistão na porção intermediária. O pistão está conectado à cremalheira. Há duas entradas de fluido, uma de cada lado do pistão. O fornecimento de fluido sob alta pressão força o movimento do pistão a um lado, o que por sua vez movimenta a cremalheira, proporcionando assistência hidráulica.

Vamos conferir neste artigo os componentes que fornecem fluido sob alta pressão, assim como aqueles que decidem para qual lado da cremalheira devem fornecê-lo. Primeiro, vamos dar uma olhada em outro tipo de direção.

Direção de esferas recirculantes

A direção de esferas recirculantes é usada em muitos caminhões e utilitários esportivos atualmente. A articulação que gira as rodas é ligeiramente diferente do sistema de pinhão e cremalheira.

O mecanismo de direção por esferas recirculantes contém uma engrenagem sem-fim. Você pode imaginar a engrenagem em duas partes. A primeira parte é um bloco de metal com furo rosqueado. Esse bloco possui dentes de engrenagem em seu lado externo, os quais se acoplam na engrenagem que movimenta o braço pitman (veja o diagrama acima). O volante de direção se conecta a uma haste com rosca similar a um parafuso que se encaixa no furo do bloco. Quando o volante gira, o sem-fim gira com ele. Em vez de girar e penetrar ainda mais no bloco, como faria um parafuso comum, este é mantido fixo de modo que, quando ele gira, move o bloco, o qual movimenta a engrenagem que gira as rodas.

Em vez de o parafuso fazer contato direto com a rosca no bloco, todos os filetes são preenchidos com esferas que recirculam através da engrenagem enquanto ela gira. Na verdade, as esferas atendem a duas finalidades: primeiro, elas reduzem o atrito e o desgaste da engrenagem, em segundo lugar, elas reduzem a folga de engrenamento. Essa folga seria sentida quando você mudasse a direção do volante. Sem as esferas, os dentes perderiam o contato uns com os outros por um momento, dando a impressão que o volante estivesse solto.

A direção assistida hidráulica em um sistema de esferas recirculantes funciona de modo similar ao sistema de pinhão e cremalheira. A assistência se dá através do fornecimento de fluido sob alta pressão a um lado do bloco.

Agora vamos dar uma olhada nos outros componentes que compõem um sistema de assistência de direção.

A assistência hidráulica

Há alguns componentes fundamentais da assistência de direção hidráulica, além do mecanismo de pinhão e cremalheira ou de esferas recirculantes.

Bomba

A energia hidráulica para a direção é fornecida por uma bomba rotativa de palhetas (veja o diagrama abaixo). Essa bomba é acionada pelo motor do carro por meio de uma polia e correia. Ela contém um conjunto de palhetas retráteis que giram no interior de uma câmara oval.

À medida que as palhetas giram, elas sugam o fluido hidráulico sob baixa pressão da linha de retorno e o forçam para a saída sob alta pressão. A vazão fornecida pela bomba depende da rotação do motor do carro. A bomba deve ser projetada para fornecer uma vazão adequada quando o motor estiver em marcha lenta. Como resultado, a bomba movimenta muito mais fluido do que o necessário quando o motor funciona em rotações mais elevadas.

A bomba contém uma válvula de alívio de pressão para assegurar que a pressão não se eleve em excesso, especialmente em altas rotações do motor quando muito fluido é bombeado.

Válvula rotativa

Um sistema de direção hidráulica deve fornecer assistência ao motorista somente quando ele exerce uma força sobre o volante (como quando inicia uma curva). Quando o motorista não faz força (como quando ele dirige em linha reta), o sistema não deve fornecer nenhuma assistência. O dispositivo que monitora a força exercida no volante de direção chama-se válvula rotativa.

O fundamental na válvula rotativa é a barra de torção. A barra de torção é uma fina haste metálica que se torce quando um torque é aplicado a ela. A parte superior da barra está conectada ao volante e a parte inferior é conectado ao pinhão ou à engrenagem sem-fim (que vira as rodas), de modo que a quantidade de torque que atua na barra de torção é igual à quantidade de torque que o motorista utiliza para virar as rodas. Quanto mais torque o motorista usa para girar as rodas, maior será a torção da barra.

A entrada a partir da árvore de direção forma a parte interna de um conjunto de válvula-carretel. Ela também se conecta à extremidade superior da barra de torção. A parte inferior da barra de torção se conecta à parte externa da válvula-carretel. A barra de torção também gira a saída da engrenagem de direção, se conectando ao pinhão ou a engrenagem sem-fim, dependendo do tipo de direção do carro.

À medida que a barra se torce, ela gira o interior da válvula-carretel em relação ao lado externo. Como a parte interna da válvula carretel também está conectada á arvore de direção (e portanto ao volante de direção), a quantidade de rotação entre as partes interna e externa da válvula-carretel depende de quanto torque o motorista aplica ao volante.

Quando o volante não está sendo virado, ambas as linhas hidráulicas fornecem a mesma quantidade de pressão à engrenagem da direção. Mas se a válvula-carretel é virada em um sentido ou outro, as passagens se abrem para fornecer fluido sob alta pressão à linha apropriada.

Acontece que esse tipo de sistema de direção assistida é bastante ineficiente. Vamos dar uma olhada em alguns avanços dos próximos anos que ajudarão a melhorar a eficiência.

O futuro da direção assistida

Como a bomba da direção assistida na maioria dos carros atuais funciona constantemente, bombeando fluido o tempo todo, ela desperdiça potência. Essa potência desperdiçada se traduz em desperdício de combustível.

Você verá diversas inovações que reduzirão o consumo de combustível. Uma das idéias mais legais na prancheta dos projetistas é o sistema “steer-by-wire” ou “drive-by-wire”. Esses sistemas eliminarão completamente a conexão mecânica entre o volante e a caixa de direção, substituindo-a por um sistema de controle puramente eletrônico. Essencialmente, o volante funcionaria como aquele que você utiliza para jogar em seu computador. Ele conteria diversos sensores que informariam ao carro o que o motorista está fazendo ao volante, e alguns motores elétricos embutidos proporcionariam o retorno de informações ao motorista sobre o que o carro está fazendo. A saída desses sensores seria usada para controlar um sistema de direção motorizado. Isso eliminaria a árvore de direção e livraria espaço no compartimento do motor, além de reduzir a vibração no interior do carro.

Nos últimos cinqüenta anos, os sistemas de direção dos carros não mudaram muito. Mas na próxima década, veremos avanços na direção dos carros que resultarão em carros mais eficientes e em rodar mais confortável.

Como mudar a grade dianteira do seu R19

Passo 01

Primeiramente deve-se soltar a tampa plástica, que está presa por 2 (dois) parafusos torx de cada lado.

Passo 02

Com a ajuda de um papel cartão, tire o molde, marcando onde será a nova grade neste molde. E depois recorte com uma tesoura ou estilete.

Passo 03

Agora o auxílio de um cortador corte a tela (no formato do molde de papel cartão),

dando a forma a sua nova grade frontal. Como mostra a figura abaixo:

Passo 04

Para fixar a nova grade, pode ser usado adesivos automotivos

ou qualquer um de sua preferência ou silicone quente.

Dica: O silicone é apropriado para ter uma melhor aderência e fique flexível. Se quiser depois remover e recolocar a grade original, é só retirar e limpar o silicone ou adesivo usado, e parafusar os 2 (dois) parafusos torx e confirmar se ficou bem firme.

Resultado Final:

::FIM::

Como resolver o problema da portinhola do ar condicionado do R19

Como Resolver o Problema da Portinhola(os famosos “estalos” no painel do lado esquerdo)
Como travar/destravar a portinhola do ar do R19


Colocar o ar condicionado no máximo e desconectar o conector ilustrado nas imagens abaixo:

Abertura

Abertura

Localização


Localizacao

Localização 2

Localizacao 2

Lugar do Conector

Lugar do Conector

Conector solto

Conector solto

 

Como corrigir os problemas elétricos do ar condicionado

Esta é uma explicação muito breve e com poucos detalhes para aqueles que andavam tendo problemas elétricos com o ar condicionado.

Tudo isso que vêem na foto se encontra ao lado de onde esta a bateria, para ter acesso têm que retirar a proteção e depois a bateria.

Vale lembrar que toda vez que retiramos a bateria o carro depois ficará com sua centralina confusa, ele irá necessitar de alguns minutos e uma voltinha para que tudo volte a funcionar de forma correta. Fique tranqüilo isso é normal e o próprio carro se ajusta.

Este é o relê do ar condicionado, o qual conecta e desliga o compressor, e também uma “caixa mágica” que é a encarregada de controlar mediante um termostato, que não se forme gelo no evaporador.

Ali vão encontrar-se com uma caixa preta, a qual se abre facilmente por meio de uns clipes.

São três clipes nesta caixa: um se pode desligar mesmo na caixa, outro se manda por atrás, e o terceiro vai para o termostato, e se pode desligar desde o mesmo sensor.

Falhas que pode gerar este circuito: Impedir que funcione o ar condicionado.

Possíveis causas: O relé ou a “caixa mágica”.

Como podem observar na foto, para conseguir acesso a essa zona há que desmontar um painel de chapa. Saca-se bastante fácil, esta sujeito por 5 parafusos de 10mm. Obviamente dever-se retirar a proteção do lado direito também.

Essa enorme caixa negra que podem ver, contém ao evaporador, e em seu extremo direito se encontra o ventilador circulador de ar.

Na foto podem ver uma placa, que como era de esperar, é marca Valeo. Essa peça é a encarregada de controlar o ventilador circulador de ar.

Tirar o conector, e depois os dois parafusos philips que o seguram. Retire-o para fora.

Aqui podemos ver a placa já desmontada. Podemos desconectá-la com cuidado para revisá-la, verificar seus componentes eletrônicos, e se for preciso, consertá-la. Mas aí é preciso conhecimento técnico, neste caso procure auxílio de um auto elétrico.

O que fazemos que podemos prejudicar essa placa: Deixar o ventilador funcionando em sua máxima velocidade, de forma permanente, ou quando se liga o ventilador colocando diretamente na velocidade máxima. O recomendado é usar na velocidade média.

Possíveis causas da queima: Se deixar o ventilador no máximo em forma permanente, são os transistores queimados; se apenas se usa às vezes na velocidade máxima é um relê da placa que fica colado (defeituoso). Na maioria das vezes a troca do relê já ajuda, mas pode sim, queimar a placa e necessitar de reparo ou a substituição da mesma.

Esperamos que este pequeno tutorial ajude a todos!

Como desmontar o painel de instrumentos

Retirando o volante, cabo do velocímetro, troca de lâmpadas do painel, comandos de luzes e ajustes gerais.

Neste tutorial apresentaremos várias coisas relacionadas com o painel e os instrumentos do Renault 19. Também poderão aprender a trocar o volante do veículo (sozinho nos modelos sem AIR-BAG), ou também a trocar a chave de seta de comando das luzes ou do limpador de pára-brisa, o comando de controle satélite da rádio, ou qualquer outra coisa que antes você nem conhecia.

Quando é necessário desmontar o painel de instrumentos?

  • Quando se queimaram lâmpadas,
  • Quando o velocímetro do veículo apresenta problemas,
  • Algum erro nos ponteiros (marcadores),
  • Ou quando queremos aprender, modificar e etc.

Quais materiais serão necessário?

Tudo depende de qual reparo iremos realizar, mas em geral iremos precisar de:

  • Chave 21mm para tirar o volante;
  • Chaves com ponta Torx-20 e Torx-10 para desmontar o painel;
  • Cabo do Velocímetro;
  • 3mts de arame ou barbante grosso (para passar o cabo);
  • Lâmpadas para o painel de instrumentos (12v 1,2w);
  • Demais coisas, como trapos e pincéis para limpar um pouco, alguma chave de fenda ou qualquer outro material que dispor.

Para começar, antes de tudo devemos retirar a porca que prende o volante (somente nos modelos sem AIR-BAG). É um serviço fácil e rápido e nos dá muito mais espaço para trabalhar. Primeiro retira-se a proteção de borracha que dá um acabamento estático ao volante.

Depois com a chave de 21mm retirar a porca. Já retirada, marcar com Liquid Paper ou qualquer outro marcador de sua preferência a posição na qual se encontra o volante, para quando for recolocar ele fique certinho e não perca o alinhamento anterior. Se por acaso o volante já estava desalinhado com as rodas, é um bom momento para corrigi-lo!!. Feito isso, faça um pouco de força até que o volante afrouxe e o retire.

Depois devemos tirar as duas proteções pretas de plástico que cobrem a chave de seta e a chave que aciona o limpa pára-brisa.

Se o seu objetivo neste tutorial é trocar a chave de seta ou a alavanca que aciona o limpador de pára-brisa, essa é a hora.

Se olharmos por baixo, iremos notar que estão presos por dois parafusos T-20, retirá-los, logo desconectar as conexões e substituí-los por um novo.

Caso você procure trocar também o velocímetro, continue seguindo o tutorial.

A tampa esta presa por 3 parafusos T-20, para retirarmos um deles devemos mexer na alavanca de ajuste de altura do volante. Aqui na foto podem ver o cabo do velocímetro que vai conectado no painel de instrumentos. Siga-o com a mão até onde ele se conecta com os instrumentos. Pressione com cuidado umas “travinhas” existentes na fixação dele e retire-o.

Como estamos trocando agora o velocímetro, devemos abrir o capô e localizar o cabo. Retire por completa essa caixa preta, onde o filtro de ar fica, senão ficará difícil acessar o local adequado. Seguir o cabo até onde se conecta com a caixa de câmbio (ao lado de onde esta o motor de partida ou como é mais conhecido “motor de arranque”). Uma vez localizada a ponta do cabo, pressionar as travinhas existentes na extremidade e retira-la.

Agora, amarre o arame ou o barbante na ponta e puxe-o para retira-lo e jogarmos ele fora ou recuperarmos caso ainda dê para recuperar. Mas lembre-se é importante que na outra ponta que está no interior do veículo você amarrar um outro pedaço de arama ou barbante no novo cabo para conforme for retirando o velho vá entrando no lugar do antigo o novo.

Caso as travinhas que fixação estejam quebradas ou frouxas, é preciso verificar a posssibilidade de troca-las.

Segue a foto ilustrando os passos anteriores, deve-se colocar com pressão no novo cabo do velocímetro.

Conecte o novo cabo e pronto. Pronto, mais uma etapa foi cumprida!

Foto do Velocímetro – RN / RT

Preço médio – R$51,00

Agora seguiremos com o painel de instrumentos.

Qualquer reparo naquele local, devemos retirar o painel de instrumentos. Observando-o desde abaixo da coluna de direção, ainda podemos ver 2 parafusos T-20 presos ao painel de instrumentos, devemos retira-los. Depois, olhando o painel de instrumentos de frente, podemos ver dois parafusos mas que prendem à tampa superior. Tirá-los e e retirar essa tampa.

Retirada essa tampa, vamos notar outros dois pequenos parafusos de T-10. Tirá-los e por fim o painel de instrumentos fica solto.

Com cuidado e jeito coloquem suas mãos por trás do painel de instrumentos afim de desligar todos os conectores, e se ainda não desligaram o cabo do velocímetro, vão ter que o fazer agora.

Agora retirado o painel de instrumentos e com ele em suas mãos, podem ver os locais dos quais se encontram as lâmpadinhas, para retira-las gire-as ¼ de volta e as retire, substituindo logo em seguida pela nova.

Se quisserem, podem retirar a proteção que cobre-as, simplesmente façam uma alavanca com uma chave de fenda pequena e fininhas com muito cuidado em todas as travinhas que tem em sua parte traseira até liberar essa proteção.

Cada instrumento pode-se retirar em forma individual, podem ver por trás deles uns circuitos impressos que servem para a calibração (regulagem de ajuste). Ter cuidado com as agulhas e as bobinas, já que são muito delicadas.

Também podem substituir os adesivos com as inscrições de velocidade, temperatura, nível de combustível, pressão do óleo e RPM por outros adesivos de cor branca, violeta, azul, vermelho ou qualquer outra cor. Se preferirem podem substituir os originais por outros da mesma cor para dar uma revitalizada no visual. Segue um exemplo na cor branca:

Caso procurem calibrar e ajustar os marcadores, recomendamos levar em alguma empresa especializada ou na própria rede autorizada do fabricante do painel de instrumentos para tal serviço. Depois de pronto, vocês podem recolocá-lo.

Uma vez que terminaram com tudo, conectem o painel de instrumentos novamente, mas antes de colocar, virem a chave de ignição e verifiquem o funcionamento de todos os instrumentos e luzes indicadoras.

Pode-se também lavar a proteção de plástico do painel de instrumentos ou trocar caso esteja riscada, trinca ou quebrada.

E se encerra aqui o tutorial. Esperamos que tenham gostado!

Como limpar o sistema de arrefecimento

Este artigo se pode aplicar a qualquer veículo, seja Renault ou não. O procedimento é sempre o mesmo.

São vários os proprietários que reclamam do sistema de arrefecimento dos R19. A verdade é que o problema não é o sistema, o problema é a falta de cuidado e manutenção do sistema em si. E por causa disso ocorrem outros problemas.

Se o circuito de referigeração não funciona perfeito, de pouco nos serve um indicador de temperatura de água, já que nem este chegando água ao sensor, e assim, nunca sabemos a real situação crítica que está o motor.

Outro elemento de suma importância é a Válvula Termostática, ou popularmente conhecido por termostato. A função da válvula é a de impedir a circulação de água pelo radiador até que o motor não tenha chegado a sua temperatura de trabalho ideal. Se o termostato se estraga por falta de manutenção ou por sujeiras e ferrugens no sistema, não circulará água em nenhum momento pelo radiador, ou se chegar a circular será de forma deficiente, acarretando em aquecimento excessivo.

Por está razão, é comum encontrar gente que recomenda tirar a Válvula Termostática, para assim evitar problemas. Os problemas que vêm depois são piores, já que o motor demora demasiado em atingir sua temperatura de trabalho e em inverno dificilmente a alcance, trazendo problemas de excessivo consumo de combustível, e em longo prazo o deterioro do motor em si. O ideal é manter o termostato em perfeito estado de funcionamento, tanto no verão como no inverno.

Materiais Necessários:

  • Aditivo: Devem comprar uma boa marca, como Elf, Radiex ou Bardhall;
  • Limpa-radiadores: Da marca Bardhall ou Radiex;
  • Válvula Termostática: Somente em caso que não a tenham colocado ou que a que tenham esta esteja com problemas. A temperatura de abertura correspondente ao Renault 19 é de 89ºC podendo utilizar em casos de motores mais rodados um de 86ºC;
  • Junta de borracha para o termostato: Conhecido por “o´ring”. Se compraram a Válvula Termostática, o “o´ring” vem incluso, ou pode ser comprado separado para substituir a velha;
  • Chave de 10mm;
  • Uma mangueira.

Para começar, primeiro deve-se fazer a limpeza interna do circuito, isso se faz com o “Limpa-radiadores Bardhall” ou outra marca. Deixar o veículo em marcha lenta e deixá-lo aquecer. Depois agregar todo o conteúdo da embalagem em média (300 ml.) através da reservatório de expansão.

Manter o motor em marcha durante durante 20 min., e depois desligar a ignição. Deixe esfriar um pouco o líquido do areefecimento. Uma vez que podemos por a mão no motor porque já esfriou um pouco, devemos esvaziar o sistema.

Para isso desligaremos as duas mangueiras que vão ao radiador. Primeiro a superior e depois a inferior. Ambas estão presas por abraçadeiras. Caso as mesmas estejam velhas, trocar por novas.

Sairá toda a água do radiador e das mangueiras. Essa água sairá com uma cor bem suja se o sistema não é limpo recentemente.

Também deve-se desconectar as 3 mangueiras menores que vão para o reservatório de expansão. Tirar o reservatório e retirar toda a sujeira dele. Muitas vezes costuma estar cheio de barro ou ferrugem colado em suas paredes, assim que têm duas opções: comprar um novo por aproximadamente uns R$25,00 ou limpa-lo inserindo areia, feijões ou grãos de arroz dentro e sacudir e esvaziar, limpando sempre após esse processo em água corrente para retirar qualquer sujeira.

Muitos preferem usar ácido clorídrico, fica a seu critério qual processo adotar, o importante que o reservatório fique ausente de sujeiras.

Agora se deve retirar a Válvula Termostática, já que ao esfriar, esta se fechou e não irá nos permitir esvaziar todo o sistema, principalmente retirando o líquido do cabeçote. A Vávlula Termostática encontra-se aproximadamente embaixo da tampa do distribuidor. Está presa por uma capa de proteção que pode ser metálica ou de plástico, essa por sua vez é fixada por 3 parafusos de 10mm. Se não o encontram, é simples: sigam a mangueira superior do radiador até a outra extremidade.

Agora deve-se retirar a Válvula Termostática. Na foto acima a mesma foi retirada de forma imprudente e o veículo esteve em funcionamento com seu sistema de arrefecimento todo comprometido.

Caso estivesse a válvula, é preciso checar se a mesma está em boas condições, na dúvida troque-a a mesma tem um custo de aproximadamente de R$35,00 e não compensa colocar o motor em risco por uma peça tão simples.

Agora com uma mangueira de jardim, devemos chatear água. Primeiro o radiador. Para isso, coloca-se a mangueira pela entrada superior do radiador e veremos como sairá água suja pela parte inferior.

É importante proteger qualquer contato elétrico como: distribuidor, alternador e sensores evitando prejuízos maiores.

Conectar a mangueira inferior do radiador novamente e introduzir água pela entrada superior. Desta forma fará a água circular e sair pelo motor.

Se tudo estiver correndo bem na limpeza e no sistema, a água deverá sair por onde estava colocada a válvula termostática. Enquanto corre a água, podemos aproveitar e limpar toda a região em volta e no orifício com o objetivo de retirar pedaços de borrachas ressecadas, ferrugem e sujeiras que se instalaram.

Convém fazer enquanto corre água porque dessa forma a sujeira se desprenderá mais fácil e não ficará resíduos ressecados, pois a água vai aproveitar e lavar toda a região.

Se tamparmos com as mãos a saída de água do motor, a água deverá sair por uma das mangueiras do reservatório de expansão. Depois, colocar a mangueira de rede, por onde estava saindo água e fazer circular água pelas mangueiras dp reservatório de expansão.

Colocar o reservatório de expansão e conectar todas as mangueiras novamente, colocar a carcaça da válvula termostática mas sem a válvula por enquanto. Encher o sistema com água corrente e pôr o motor em marcha lenta uns 10 minutos. Apagá-lo e esvaziar todo o sistema desligando a mangueira inferior do radiador. Repetir este passo até que o água saia completamente limpa.

Soltar a carcaça que a Válvula fica presa e inserir a Válvula Termostática, passando um pouco de graxa em volta, na borracha de vedação (O´ring), ajustá-la na posição correta e prender a carcaça aparafusando os 3 parafusos.

Se olharmos a mangueira que vai desde o radiador para a válvula termostática, veremos uma válvula, como se fosse um pequeno registro ou torneirinha. Essa válvula serve para retirarmos o ar do sistema e principalmente da mangueira superior.

Agora se deve colocar o aditivo através do reservatório de expansão. Colocar primeiro o aditivo e depois completar com água destilada, ou se não puder com água filtrada, até que saia líquido pela válvula da mangueira, aquela que serve para “sangria” ou seja, para retirarmos o ar. Ou até completar o nível máximo do reservatório de expansão.

Fechar a válvula e pôr o motor em marcha lenta. Deve-se ir completando o nível do reservatório de expansão até que fique estável, logo o tampar. Deixar o motor em marcha lenta uns 5 minutos e apagá-lo. Abrir a válvula de sangria para eliminar o ar. Fechar a válvula e completar o nível do reservatório de expansão.

Pôr o motor em marcha novamente, uns 5 minutos mas apagá-lo e abrir a válvula novamente. Desta vez o ar deverá sair muito mas rápido, devido a que o sistema já levantou pressão.

Completar o nível do reservatório de expansão. Repetir este procedimento até que o nível do reservatório já não desça. Não abrir a válvula de sangria com o motor em marcha. Assim fica concluído este serviço.

Durante os primeiros dias observar o nível do reservatório de expansão e mantê-lo sempre com o sistema de arrefecimento no nível adequado.

Esperamos que tenham gostado, qualquer dúvida ou dificuldade de compreensão do artigo, procure seu mecânico ou qualquer empresa especializada para tal reparo.