Como diagnosticar problemas na embreagem

Como diagnosticar problemas na embreagem

sistema de engrenagem 2A embreagem é um dos componentes que a comparado dos pneus e da suspensão apresenta um maior desgaste em qualquer veículo, e sem dúvida, com desgaste prematuro derivado a hábitos de condução e utilização do automóvel. Desta forma, quem é que ainda não teve problemas com a embreagem? Quase todos já nos apercebemos de alguma alteração, mas é possível evitar uma extensão de danos se soubermos diagnosticar os eventuais problemas. Por isso não basta apenas percebermos que algo está errado, devemos saber interpretá-los.

Sinais de que algo não está bem

Sinais como trepidação, patinação, dificuldade de engate, dureza na operação do pedal, barulhos no sistema de embreagem assinalam normalmente já uma situação a ser avaliada por um mecânico. Esteja também atento à  quilometragem do automóvel, já que em valores elevados há um desgaste natural da peça, sendo neste caso aconselhada a sua substituição,  mas no caso de situações em que se encontra abaixo dos  40.000 km, os problemas podem ocorrer derivados de uma montagem errada da embreagem, ou até mesmo devido a componentes do veículo que não têm uma correlação aparente com o sistema de embreagem.

O peso da direção no desgaste da embreagem

sistema de engrenagem 1Este é um fator que tem uma relação quase direta com o desgaste das peças em questão. Devido à direção em trajeto urbano, ao uso diário e constante, assim como devido ao motorista, normalmente observa-se um desgaste acentuado. Neste caso associa-se o fator dos hábitos de direção e reflexos que pode danificar a embreagem: motoristas com pouco prática e/ou motorista mais jovens tendem a acelerar mais o desgaste da embreagem, motoristas com sapatos de saltos altos têm dificuldade no controle do pedal de embreagem, e motoristas idosos apresentam normalmente menos reflexos.

Para prevenir tamanho desgaste e tentar aumentar a vida útil do sistema de embreagem é importante que existam certos cuidados da parte do motorista, descartando vícios e hábitos desadequados: descansar o pé esquerdo sobre o pedal de embreagem, utilizar uma marcha muito alta para a rotação em que o motor do veículo está a trabalhar, esticar a rotação antes de trocar a marcha e segurar o veículo em ladeiras apenas na embreagem e acelerador (ponto de embreagem), é meio caminho para substituir componentes antes da hora.

 

Esforços e carga não ajudam o sistema de embreagem

Mas para além destes casos quase que evidentes, existem ainda mais fatores que podem fazer com que o sistema de embreagem do seu veículo fique um pouco deteriorado: grandes esforços por parte do veículo no seu todo! São precisamente situações de muitas subidas ou saídas de edifícios, assim como cargas desnecessárias (ferramentas, galões de água, pesos desnecessários) que diminuem a vida útil daqueles componentes.

Reparação apenas com profissionais

sistema de engrenagemIndependentemente das alterações que encontre no seu veículo, a reparação do sistema de embreagem deve ser sempre e unicamente realizada por profissionais, que após procederem à desmontagem poderão ter uma visão mais ampla, sabendo melhor as necessidades dos componentes. Mesmo sendo um procedimento de rotina, o sistema de embreagem apresenta-se como um sistema complexo, sendo necessário manter certos pressupostos. Com análise das peças desmontadas poderão ser descartas a existência de partes partidas que podem denunciar trancos na transmissão, ferrugem no eixo piloto e no cubo do disco de embreagem (que dificultam o engate da 1ª mudança e da marcha à ré), impregnação do disco por óleo ou graxa (causa da patinação e superaquecimento das peças em contato), azulamento de platô ou disco de embreagem (superaquecimento das peças que pode ser causado pelo motorista), sulcos na face do volante e do platô (sinal evidente do fim da vida útil da embreagem), fissuras na superfície do volante ou do platô (aquecimento), desgaste acentuado na mola membrana, alavanca de acionamento ou anel (problemas de engripamento ou desalinhamento no rolamento ou atuador hidráulico), molas de retrocesso tortas, empenadas ou quebradas, causam perda de pressão (causa da  patinação do sistema), tubo guia de embreagem desgastado (acionamento deficiente do rolamento), garfo de acionamento torto ou desgastado não permite que o platô seja desacionado totalmente (causa de trancos em arrancadas ou trocas de marcha)  e o nível de óleo da transmissão (evita que  o câmbio trave).

Como pode ver, a embreagem tem uma importância vital para o bom desempenho do seu veículo. Mesmo sendo um leigo sobre carros, se tiver algumas destas noções poderá ajudar o profissional a encontrar a melhor solução para a reparação, pelo que conversar e saber explicar bem o que se passa de errado no seu carro é sempre uma mais valia. Todos sabemos que as peças têm um prazo de vida, mas se fizermos por as prolongar, é melhor para si e para o seu automóvel.

Alarme de Carros / Rastreador de Carros

Alarme de Carros / Rastreador de Carros

rastreador de carros 2Quem adora o seu veículo tenta sempre protegê-lo, mas não é fácil evitar ser um dos números negros das estatísticas do índice de roubos de carros, principalmente nas grandes cidades, em que assistimos cada vez mais a níveis elevados de furto de automóvel. Em 2011, segundo a SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), foram roubados no Brasil 56.899 veículos segurados. Desta forma, para proteção do seu veículo existem sistemas e equipamentos que o podem ajudar a dormir mais descansado. Já ouviu falar de alarmes e rastreadores? São um ótimo aliado, e até mesmo na hora de fazer o seguro, reduzem o valor a pagar para estar segurado e protegido.

Alarme

Sendo o alarme o recurso mais comum para proteção, hoje em dia é a vertente mais prática e econômica na luta antirroubo. Muito automóveis já vêm equipados de fábrica com um alarme antirroubo, ou então, pode-se adquirir um alarme tendo à sua disponibilidade muitas opções: funções básicas ou mais modernas, seleção de sons de sirene, comando para ligar e desligar o som e controle por presença… basta escolher entre a grande variedade existente. Graças a um sensor que dispara a sirene caso a ignição ou portas forem violadas, o alarme detecta ainda movimentos no interior do veículo (utiliza ainda um dispositivo de ultrassom), deixando o seu carro seguro. Os valores e funções dos alarmes podem variar, por isso, para quem precisa de fazer esse upgrade no seu carro, nada como consultar diversas marcas e ofertas no mercado. Alguns do exemplos mais sugeridos:

 Alarme Positron  – Preço: R$ 160, – R$ 400,

 Alarme Olimpus  – Preço: R$ 130, – R$ 250,

Alarme Quantum – Preço: R$ 130, – R$ 250,

 

A maioria dos atuais alarmes possuem como Funções: rearme automático, comando de travas e vidros, controle do sistema de som, entre outras.

Rastreadores

rastreador carro 3No caso dos rastreadores, já é utilizada uma tecnologia GPS, via satélite, por isso, numa visão mais econômica não são um opção barata. Normalmente para além do custo de compra há ainda associada uma mensalidade, que pode pesar um pouco na sua carteira, mas isso já seria de esperar tendo em conta que as tecnologias predominantes de rastreamento são por radiofrequência  ou por GPS. A primeira é menos abrangente, porém bem mais eficaz, chegando a localizar o carro até quando escondido em subsolos, a segunda tem a vantagem de ter cobertura nacional. Mas propriamente que faz um rastreador? Utilizando estas tecnologias um rastreador permite:

  • Monitorar diariamente e totalmente o seu veículo, principalmente a localização (via web, celular e wap)
  • Criar rotas e cercas eletrônicas, delimitando o espaço de  circulação
  • Determinar e rastrear limites de velocidade
  • Detetar quando as portas e vidros foram abertos, quando o alarme foi acionado ou desligado (se tiver um alarme associado).

De forma geral, através de uma comunicação com o motorista ou com algum familiar, o carro pode ser bloqueado caso se verifique um furto, localizando-se através de coordenadas de latitude e longitude. Após verificação da situação e localização, o caso é reportado à polícia. Sem dúvida é uma excelente opção, mas na hora da escolha convém sempre procurar o melhor valor para os serviços prestados. Alguns exemplos:

Rastreador Car System; Rastreador JCA ; Rastreador Ituran (GPS); Rastreador Ituran (Radiofrequência)

Porquê não alarme e rastreador?

rastreador de carrosSe quer mesmo uma proteção completa e tem disponibilidade económica, exitem ainda empresas que proporcionam sistemas de rastreamento com alarme, e se por alguma razão deixar de pagar a mensalidade, pelo menos fica com um dispositivo anti-furto.

 

Mas não há nada mais barato?

Claro que sim! Para aqueles que gostam de tecnologia, é possível transformar o seu smartphone (celular) num rastreador de carro. Para tal é necessário um smartphone com recetor GPS e linha telefónica ativa e um aplicativo de rastreamento (Anti Furto Droid Free  (Android 2.2) ou  Real Time GPS Tracker (Android 1.6)). Muitos sites explicam detalhadamente os passos a seguir, ficando no fim com um rastreador a baixo custo.

Como pode ver, a proteção do seu automóvel é algo a ter muito em conta se quiser evitar as consequências desagradáveis de furto automóvel. Com uma boa procura no mercado, certamente irá encontrar a melhor solução para si.

Dicas de manutenção do freio traseiro

Dicas de manutenção do freio traseiro

A frenagem assume uma extrema importância para todos os motoristas, uma vez que o freio é o sistema de segurança mais importante de um carro. Contudo, por diversas razões não se faz uma adequada revisão do freio traseiro (por vezes devido à necessidade de se ter que desmontar o tambor), incorrendo em riscos para a segurança de todos, já que de repente um frenagem simples se pode tornar numa frenagem de emergência.

Sendo assim, saber diagnosticar possíveis falhas deste sistema, assim como o seu desgaste pode ajudar tanto ao seu bolso como à sua vida numa situação de risco, só sendo possível com uma adequada manutenção.

Desgaste dos componentes do freio traseiro

freio traseiro 2Neste parâmetro não há uma unanimidade quanto à durabilidade média dos componentes como o o sistema de freio, as pastilhas e discos. Logo, isto implica que tendo um alto desgaste, em especial com a direção do motorista, não é possível determinar uma quilometragem específica relacionada à durabilidade do sistema de freio, principalmente quando estamos perante um carro novo ou usado. No primeiro caso a durabilidade média da pastilha é de 30 mil quilômetros a 70 mil quilômetros e a do disco é de 60 mil quilômetros a 70 mil quilômetros, sendo que com as constantes substituições o sistema de freio vai perdendo eficácia.

O que pode então fazer para prevenir o desgaste?  Simples:

  • manutenção preventiva duas vezes por ano
  • evitar altas acelerações já que a posterior frenagem eleva a temperatura nos freios e o seu desgaste

Outros fatores também comprometem o sistema de freio traseiro, nomeadamente a região pela qual o veículo circula (região montanhosa ou citadina) em que há um uso do freio por um período prolongado ou de constantes paradas. O tipo de carga do carro e até mesmo o tipo de câmbio, sendo o automático causador de um maior desgaste, são parâmetros a ter em conta.

 

Aspetos a ter em conta na hora de fazer a manutenção

Pastilhas e Disco

Os especialistas aconselham a que se troquem as pastilhas na hora certa, de forma a que o disco apenas seja substituído na segunda troca. Existem algumas pastilhas que avisam o momento da troca, indicando o desgaste através de um som agudo ou através de um sensor que acende uma luz no painel. No caso do carro não ter pastilhas com indicador é possível verificar, através de uma abertura na pinça, o desgaste da pastilha.  Quando se procede à troca das pastilhas, a superfície de contacto com o disco deve estar nova, portanto, apenas se pode proceder à troca do disco ou proceder-se a uma retificação para evitar que o disco empene, sofrendo desgaste irregular antes de atingir a espessura mínima. Uma das formas de se perceber que o disco está empenado acontece com a trepidação que é criada quando o pedal do freio é acionado.

Tambor

Já no caso do freio a tambor, o principal cuidado passa por evitar o aquecimento excessivo. Quando estamos perante um aquecimento dos freios de tambor, estes perdem a sua eficácia, podendo as lonas ficarem comprometidas, principalmente se esse sobreaquecimento é extenso e prolongado. Como forma de prevenir tal aconselha-se que numa descida muito longa se use o  freio-motor, para prevenir esta situação de sobreaquecimento.

Fluídos

A troca do fluido de freio a cada 12 meses assume também a sua devida importância, já que ele absorve umidade do ar por meio do respiro do sistema. Desta forma é alterado o ponto de ebulição do fluido, fazendo com que o freio perca eficiência. Essa é uma das razões pela qual é aconselhada a revisão de todo o sistema de freio quando se compra uma carro usado.

freio traseiro

Quando outros componentes são afetados

Se mesmo com os itens já mencionados ainda não percebermos que o freio traseiro pode estar em risco, com o desgaste prematuro dos pneus, freios e suspensão da dianteira já não há dúvidas. Quando se realiza uma frenagem é suposto que o peso do veículo seja distribuído corretamente entre o eixo dianteiro e traseiro, e quando isso não ocorre, são os freios, pneus e suspensão da dianteira que seguram o veículo. Esta situação vai provocar uma diminuição da distância da dianteira do veículo em relação ao solo, criando  assim uma abertura da cambagem do veículo e o consequentemente desgaste prematuro dos pneus, diminuindo a durabilidade dos pneus dianteiros.

Podemos ainda apontar outras falhas como os vazamentos no sistema hidráulico do freio traseiro, ocorrendo a descida do pedal de freio,  ocasionando uma falta total de freio. Outra falha bastante comum é passível de perceção quando o motorista tem que  pressionar o pedal um pouco mais para realizar a frenagem. Normalmente tal está associado ao facto das lonas do feio traseiro estarem longe do tambor, fazendo com o veículo breque com o pedal mais baixo do que o comum. Quando esta situação ocorre e não é bem despistada pode ocorrer a substituição de componentes como cilindro mestre e não se resolver o sintoma.

O freio traseiro tem assim um lugar muito importante na revisão de todo o veículo. Lembre-se que um freio mal regulado e com a manutenção desadequada pode causar acidentes ou provocar despesas desnecessárias com o desgaste prematuro de outras peças. Cuide do seu freio traseiro e cuidará do seu carro.

 

Furação de Rodas e Adaptadores de Rodas

furação de rodas 2

O que é a furação de rodas?

A furação de rodas (PCD) consiste na distância entre os furos de fixação e a quantidade de furos que a roda apresenta. Sendo baseada nas especificações dos fabricantes dos veículos, as medidas de furação são expressas em milímetros ou polegadas.  A designação numérica passa pela presente fórmula: quantidade de furos X o diâmetro em mm (exemplo: 4×100). É importante saber este gênero de referência para poder entender as tabelas de furação de rodas existentes no mercado.

Veja também a tabela de furação de rodas aqui.

 

O que é o cubo?

O cubo de roda apresenta-se como o suporte do disco de freio ou do tambor de freio. É precisamente no cubo que são fixados os parafusos e o rolamento de roda. O cubo tem ainda a função de transmitir o torque da junta homocinética para as rodas do veículo, promovendo o movimento deste.

 

O que é o offset?

jantesOffset ou ET é a designação que compreende a diferença entre a metade da largura da roda e a superfície de apoio da roda no veículo. Estas medições são feitas em milímetros, podendo ser o offset positivo, negativo ou zero. Saber qual o offset adequado para a instalação da roda que se quer fazer é muito importante, já que se não tivermos em atenção estes parâmetros, colocamos em questão a boa dirigibilidade do veículo, promovendo também um desgaste prematuro dos pneus e dos componentes da suspensão.

Designa-se como offset positivo uma diferença maior que zero, apresentando assim a superfície de apoio mais interna à roda. Isto significa que quanto maior for o offset mais internamente se encontrará aquela, sendo um caso muito comum nas rodas dos veículos como os jipes, pick-ups e veículos de passeio. Já estaremos perante um offset negativo se a diferença for menor que zero, sendo neste caso a superfície de apoio da roda mais externa. Este tipo de offset é encontrado normalmente em pick-ups de maior porte.  Um offset zero encontra-se presente em todas as rodas, já que é a superfície de apoio da roda alinhada com a linha do offset.

 

Mas se não for possível mudar a furação de rodas, quer pelo preço quer pelas alterações necessárias pode sempre recorrer a adaptadores de roda.

Adaptadores de roda

jantes 2Os adaptadores de roda são utilizados como forma de aplicar rodas em automóveis que  de outra forma não seriam capazes de se adaptar. Podem apresentar uma constituição em  alumínio ou aço, encontrando-se atualmente no mercado uma variada oferta de tamanhos e tipos. O adaptador mais comum  é um disco plano e pesado de metal, com furos e prisioneiros pré-furados e instalados, sendo alguns adaptadores utilizados apenas para aumentar a distância entre o pneu e o cubo, para que se possa usar um modelo mais largo nos casos em que o padrão da roda é o mesmo, mas em que falta espaço para a sua montagem. A nível de parafusos os adaptadores podem utilizar padrões diferentes: um a nível dos furos, encaixando-se no cubo do veículo, ou a nível dos parafusos, que se encaixam nas rodas novas. Os adaptadores são mediante um destes métodos aparafusados no automóvel, utilizando parafusos de furo cônico, sendo despois a roda aparafusada no adaptador, passando este a fazer uma função semelhante ao cubo.

Quase que parece uma transição mágica, mas requer que certas regras sejam respeitadas tais como não realizar uma mudança drástica, manter limites de peso e tamanho, já que com a sua instalação ocorrem alterações a nível da pegada, da posição, mudando-se a geometria de alinhamento. Desta forma é necessário que as rodas dianteiras sejam alinhadas, assim como se realize um alinhamento traseiro (casos dos carros com tração dianteira), para tornar segura a direção do veículo.

Os adaptadores de roda apresentam-se assim como um opção útil ao invés da mudança da furação de rodas, mas que não pode deixar de ser encarada como uma instalação decorativa de rodas. Lembre-se que não foram criados para cargas pesadas e grandes curvas. Por isso, se optar por esta escolha prefira adaptadores de alta qualidade ao invés dos adaptadores universais que possuem fendas e não furos porque têm que se adaptar a diversos modelos de carros. Se escolher mesmo assim este tipo de adaptador tenha em atenção que estes provavelmente poderão ser desalinhados com sujidades da estrada, buracos e mau tempo, e se o desalinhamento se der em altas velocidades, pode ter uma acidente devido à quebra do adaptador. Lembre-se que quem o avisa é seu amigo.

 

Carro Elétrico / Veículo Elétrico

 

carro eletrico 3

 

Cada vez mais vemos carros elétricos, só no Brasil em 2012 foram vendidas 3,8 milhões de unidades, principalmente os que apresentam emissão zero de poluentes atmosféricos, rodando em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, onde projetos-piloto pretendem atrair a atenção da opinião pública e influenciar o governo a negociar uma política de incentivos fiscais sobre estes carros.

 

 

Qual é a importância dos carros elétricos?

A sua importância reside precisamente nas questões como o aquecimento global, qualidade do ar que respiramos e a dependência dos combustíveis fósseis (que cada vez existem em menor quantidade e mais caros), promovendo desta forma o veículo elétrico como uma das melhores soluções de mobilidade.

 

Como funciona os carros elétricos? Como funciona os veículos elétricos?

Uma vez que o carro elétrico é propulsionado por um motor elétrico, utilizando um  sistema de propulsão elétrica e não a solução comum de motor de combustão interna, caso dos carros usuais, os níveis de poluição são bastante diferentes, já que a energia química é armazenada em baterias recarregáveis, sendo posteriormente convertida em energia elétrica que vai alimentar o motor elétrico, criando a energia mecânica que possibilita o carro se mover.  Estes veículos não precisam de combustível, apenas de serem ligados a uma tomada. Eis alguns dos seus componentes:

  • electric-car Motor elétrico: Bastante menor, já que não queima combustível e totalmente silencioso. Com potências até 150cv, chegando até aos 160 km/h.
  • Unidade eletrônica de potência: Controla a quantidade de energia necessária para mover o veículo, sendo responsável pela regeneração da energia gerada pela frenagem, transformando-a em energia elétrica posteriormente armazenada nas baterias.
  • Cabo de alta tensão: Conduz a energia elétrica da bateria até ao motor e à unidade eletrônica de potências.
  • Contador: Funciona como motor de arranque (como nos carros a combustível), gerando energia para o motor dar a partida,  enquanto não é alimentado pelas baterias.
  • Bateria: Atualmente utilizam-se baterias de íons de lítio. Com um peso até 500 kg, apenas têm uma autonomia de cerca de  80km. Têm vida curta, podendo ser carregada até 200 vezes.
  •  Plugue: Normalmente localizada na lateral do carro, dependendo do modelo, é o local de ligação  à tomada para carregar o carro. Geralmente, carros elétricos vêm com equipamento especial para ligar o veículo em tomadas de 110V ou 220V. A carga pode durar de 4h a 10h.
  • outras caraterísticas: Um carro elétrico apenas tem acelerador, freio, assim como mudanças de ponto morto, marcha ré e andamento, pelo que a sua direção é similar a um carro automático.

carro eletrico

Quais as Vantagens?

Os carros elétricos apresentam uma série de vantagens principalmente nos seguintes domínios:

Maior eficiência do motor:

Um contraste entre o consumo 0.1 a 0.23 kw/h por kilómetro (carros elétricos) contra 0.98kw/h por kilómetro (média de consumo equivalente para um veículo a gasolina).

Zero-Emissões:

Quando falamos de um carro elétrico falamos em 100% Zero-Emissões:  zero ruídos, zero emissões de gases efeito de estufa e zero emissões de poluentes.

Direção silenciosa:

Direção mais silenciosa e suave do veículo  (inexistência de peças móveis no motor, ruído da combustão e do sistema de escape).

Custos de utilização:

Numa mesma distância percorrida um carro elétrico gasta apenas um terço do valor do custo do combustível que um carro com motor de combustão interna gasta. Não nos podemos ainda esquecer dos menores custos de manutenção (não precisa de mudanças frequentes de óleo, motor mais fácil de reparar…).

Frenagem regenerativa

Ao frear o carro o motor eléctrico é usado como gerador, uma vez que a energia que é gerada na frição dos calços de freios com os discos vai ser armazenada nas baterias, recarregando-as.

Direção:

Sem pedal de embreagem e caixa de direção, com um binário do motor constante a qualquer rotação, proporcionando performances fantásticas.

Menos impostos e incentivos:

Em alguns países estes veículos beneficiam se de isenção na taxa tributária,  como no exemplo de países da Europa (isenção de pagamento do imposto sobre veículos e do imposto de circulação –  Portugal), ou de outro gênero de incentivos dependendo do País:  desde 48% de desconto na compra do carro (Japão) ou reembolso de cerca de 7.500$ USD (EUA).

 

… mas nem tudo são só vantagens! Quais as desvantagens do carro elétrico?

 

carro-electrico-vs-gasolina

Apesar de se apresentar como um veículo quase fantástico, principalmente nas questões de mobilidade, no aprimoramento tecnológico das baterias (tempos de carga menores, maior autonomia, maior potência…), nas questões de custo por km percorrido, assim como na contribuição para um um mundo mais ecológico, existem pequenos contras, que emperram a criação de um mercado para o carro elétrico no Brasil.  Veículos cujo custo ultrapassa os R$ 200 mil, claro que estraga a vontade de qualquer um, principalmente sem incentivos, tanto fiscais como não fiscais, aliando ainda o fato da autonomia limitada da bateria, sobretudo para percorrer longas distâncias, como nas rodovias (nalguns modelos apenas 160km!). Atualmente os veículos elétricos vendidos no Brasil pagam:

  • 35% de imposto de importação;
  •  55% de IPI;
  • 13% de PIS/COFINS;
  • De 12% à 18% de ICMS, dependendo do estado.

Como se pode depreender, a tributação que incide sobre os carros elétricos e híbridos pode ultrapassar 120%, sem contar com o valor elevado do IPVA (já que pagará alíquota de carro importado) e ainda o seguro.

 

Mas qual carro escolher?

Mesmo que perante estes últimos contras não se tenha desistido de comprar um destes carros elétricos, ficam aqui os 10 veículos elétricos mais econômicos e amigos do ambiente (elétricos e híbridos) segundo a Agência Norte-Americana de Proteção do Meio Ambiente (EPA).

  1. Toyota Prius
  2. Ford Fusion Hybrid, Mercury Milan Hybrid e Lincoln MKZ Hybrid
  3. Honda Civic Hybrid e Honda Insight Hybrid
  4. Honda CR-Z versão automática
  5. Lexus HS 250 Hybrid e Ford Escape Hybrid
  6. Mazda Tribute Hybrid e Mercury Mariner Hybrid
  7. Smart Fortwo Cabriolet e Smart Fortwo Coupé.
  8. Nissan Altima Hybrid
  9. Lexus RX 450 Hybrid
  10. Honda CR-Z versão manual

Dicas de Manutenção para Carro Antes de Viajar

manutenção viajar 3Quando chega aquela altura do ano em que vamos de férias, ou fazer uma viagem mais longa que o habitual, é importante preocuparmo-nos com a manutenção básica dos veículos. Pode parecer algo complicado ou até dispendioso, mas aí é que está o erro, é que apenas é preciso verificar componentes simples, de baixo custo e fácil substituição, aliás, é precisamente a descuidar estes elementos que podemos danificar o nosso carro ou até mesmo tornar uma suposta viagem prazeirosa num verdadeiro inferno.

 

Quais os itens a ser checados antes de pegar a estrada?

Apresentamos aqui uma lista dos itens mais importantes a serem checados antes de viajar. Lembre-se ainda que a revisão não deve ser feita na véspera, poucas são as situações em que se consegue arranjar o carro ou substituir peças de um dia para o outro, mas existem certos componentes que pode ser você mesmo a checar, e assim ganhar tempo e dinheiro. Veja por si mesmo:

Pneus

Neste item devemos dar especial atenção ao TWI, indicador de desgaste da banda de rodagem dos pneus, e não esquecer também o pneu sobressalente (estepe). Por muito que queiramos alongar a vida dos pneus e evitar gastar dinheiro, chega sempre aquele momento em que não podemos mais ignorar os riscos, sendo a única opção disponível a subsituição imediata quando encontramos:

  • Bolhas –  indicativo de dano estrutural irreversível na carcaça, havendo sérios riscos de explosão, principalmente na estrada – onde o pneu é exposto a uma temperatura maior, elevando sua pressão interna.
  • Desgaste irregular na banda de rodagem – indicativo de desalinhamento da suspensão, ou de uso de pressão inadequada no pneu por longos períodos. Os sulcos devem ter um mínimo de 1,6mm de profundidade se não quer fazer aquaplanagem, por isso valores menores implicam um pneu novo.

Não esquecer ainda de:

  • checar a pressão de todos os pneus (estepe também) – os valores de pressão do pneu variam em relação o modelo do carro e normalmente estão afixadas junto à porta do motorista em pequenas placas de metal. Convém ainda utilizar a pressão adequada ao número de passageiros e bagagem que vão levar, desta forma evitar-se-ão acidentes e consumo exagerado de combustível.

roda-amassadaFuração de Rodas


Roda amassada (rodas de fero) e/ou  quebras e trincas (rodas de liga) podem provocar fugas de ar dos pneus, pelo que é preciso ser checado por um profissional para uma possível reparação ou substituição.

 

Triângulo, macaco e chave de roda

manutenção viajar 2

 

Não basta apenas checar se estão lá. Certifique-se que os sabe usar e se estão a funcionar.

 

 

Alinhamento da suspensão e balanceamento das rodas

Este é um daqueles parâmetros que não podemos mesmo descuidar. Mesmo que lhe pareça estar tudo bem, lembre-se que apenas em altas velocidades ou frenagens bruscas a alta velocidade é que se consegue percepcionar sinais como o pneu cantando, vibrações no volante, direção desalinhada  em que se sente o carro a puxar para um dos lados…  Desta forma, nada como prevenir acidentes graves e até capotamentos fazendo uma checada com um profissional, principalmente se a última vez foi há 10.000 km atrás.

 

Barulhos na suspensão

Tudo que possa soar como silvos, rangidos, batidas secas ou ruídos que se assemelham a algo frouxo ou solto devem ser checados, mais uma vez com o profissional é o ideal.

 

Fluidos

manutenção 4Neste setor é importante verificar o nível e validade dos filtros e presença de vazamentos dos seguintes fluídos: líquido de arrefecimento, óleo do motor e transmissão, fluido de freio, direção hidráulica e embreagem, e combustível do reservatório. Hoje em dia os fluídos não aguentam mais do que três anos. É recomendado trocar filtros e fluídos cujo prazo de mudança estiver próximo. Quanto aos vazamentos, nada melhor do que ficar atento ao chão onde o carro esteve estacionado para descobrir quais são.

 

Sistema elétrico

Verificar o funcionamento de todas as lâmpadas e lanternas, faróis e piscas pode prevenir multas e acidentes. A sua substituição costuma ser rápida e barata.

 

Sistema de limpeza dos vidros

Sendo um parâmetro do qual só nos apercebemos quando faz mesmo falta (chuva e sujidade), devemos para além de verificar o funcionamento dos limpadores e desembaçadores, conferir o nível do reservatório de água e o estado das palhetas. Se a palheta estiver ressecada não há nada a fazer senão trocar, se estiver suja, basta limpar.

 

Circuito de arrefecimento do motor

Nada como conferir o nível da água do radiador e o funcionamento da ventoinha para despistar possíveis sobreaquecimento do motor. Tal ainda é mais importante em viagens acima de 500km.

 

Itens Variados

Não esquecer ainda de checar os seguintes itens:

  • Pastilhas dos freios – importante quando é necessário frear bruscamente o veículo.
  • Escapamento – proceder à reparação por um profissional no caso de muito barulho ou de balanço.
  • Vidros – Estando sujos ou engordurados basta limpar, no caso de partidos ou picados pensar na sua substituição.
  • Cintos de segurança – estando soltos, desfiados ou a travar sem serem acionados, proceder à sua reparação ou substituição.
  • Extintor – se apresentar uma  carga abaixo do normal ou fora de prazo tem que ser recarregado ou trocado.
  • Bateria – ver se carrega bem, se tem água no nível, caso contrário trocar por uma nova ou recarregar numa oficina.
  • Amortecedores – se o veículo balançar de forma instável, é sinal de que é hora de trocar.
  • Bagagem – pensar bem na quantidade de bagagem de forma a não alterar a dinâmica do veículo e o seu centro de gravidade.
  • Documentos do motorista – documentos importantes que devem sempre acompanhar o motorista: RG, CNH, IPVA, CRLV (documento do veículo) e cartão da seguradora.

Claro que isto apenas é uma pequena amostra, daí ser tão importante a revisão do carro na concessionária ou numa oficina especializada. Peças e itens como o sistema de ignição e injeção, molas e amortecedores, rolamentos de roda, pastilhas de freio, coifas e juntas homocinéticas e a correia dentada do motor, bem como os seus respectivos rolamentos devem sempre funcionar a 100%.

Já sabe, prepare-se antes de cair na estrada, para que possa usufruir de todos os prazeres de dirigir.